18 de fev. de 2013

São milhões de trabalhadores carregando outras dezenas de milhões nas costas

A gente passa uma boa parte de nossos dias administrando problemas causados ou mantidos pelos outros. Operadoras de cartões, de telefonia, de serviços públicos... A lista é grande, e nem tenho tempo sobrando para incluir mais itens. 

Descaso em toda parte; gente apenas interessada em livrar-se das tarefas - feitas sem qualquer comprometimento - e ganhar o dinheiro,de preferência, muito.
Prestar um serviço tão eficiente quanto possível, ou fazer o trabalho de forma ética, honesta, e ao final receber uma justa remuneração? Isso cabe aos "otários", os que se contentam com pouco!

Mas quem se contenta com pouco são estes espertinhos, cuja visão não permite enxergar nada além do dia de hoje, nem ninguém além de si mesmos. Só querem os prazeres da vida, mas não vêem que seus prazeres vão se tornando cada vez mais caros para eles, principalmente mais caros para o país como um todo, e que quem paga a conta somos todos nós, sem exceção. Daí decorre a educação deficiente - por exemplo, todos agora tem acesso aos cursos universitários, mas inúmeros formandos deixam a universidade completamente despreparados para o mercado, não por sua culpa, mas pela péssima base escolar que tiveram - e o péssimo atendimento das numerosas - porém mal administradas - unidades públicas de saúde (ou alguém que já precisou ir à uma UPA, posto de saúde ou hospital não tem nada para reclamar quanto a presteza ou o atendimento recebido?).


O povo tá na pior, mas finge que não está, ou não se importa, desde que não lhe falte o carnaval de rua (desfiles de escola são para poucos, mesmo sendo públicos os sambódromos e bancados pelos dinheiro dos seus impostos), a cervejinha, o pagode de fim de semana, ou outros "favores" que o governo lhes presta.
Aprendamos a fazer mais e melhor onde estejamos, e aprenderemos a exigir também o que realmente é merecido e justo.
 
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Saco cheio... O Brasil só não pára (faço questão deste acento!) porque ainda há uns poucos milhões de trabalhadores que carregam os outros demais milhões nas costas.