18 de ago. de 2016

Thiago Braz e Renaud Lavillenie na Rio 2016: será que "EU-A-CRE-DIII-TEI"?



Independentemente da “marra” e da insatisfação do francês Renaud Lavillenie nos Jogos Olímpicos do Rio, do resultado da competição de salto com vara e do direito do torcedor brasileiro “atrapalhar” os estrangeiros com vaias, uma coisa, lamentavelmente, fica evidente sobre o comportamento humano, isoladamente ou em grupo: muitos consideram mais importante tentar atribuir um menor valor ao outro (pessoa, atleta, equipe), do que buscar fortalecer, capacitar e qualificar a si próprio - ou a um atleta ou uma equipe com palavras ou gritos de incentivo - para poder enfrentar de igual para igual um adversário ou situação e conseguir uma verdadeira e inquestionável superação.

Thiago Braz conquistou o Ouro, com mérito; mas ficaremos sem saber como o atleta francês teria saltado se não fosse a chuva de vaias que recebeu.
 Ficamos sem saber se Thiago realmente não teria sido superado.
Inconscientemente, aqueles que vaiaram não confiaram na capacidade. Do brasileiro. Não acreditavam.
E no dia a dia, será que os que vaiaram têm consciência e confiança da própria capacidade? Ou tentam desqualificar de alguma forma a capacidade alheia?