Independentemente da “marra” e da insatisfação do francês Renaud
Lavillenie nos Jogos Olímpicos do Rio, do resultado da competição de salto com
vara e do direito do torcedor brasileiro “atrapalhar” os estrangeiros com vaias,
uma coisa, lamentavelmente, fica evidente sobre o comportamento humano,
isoladamente ou em grupo: muitos consideram mais importante tentar atribuir um
menor valor ao outro (pessoa, atleta, equipe), do que buscar fortalecer,
capacitar e qualificar a si próprio - ou a um atleta ou uma equipe com palavras
ou gritos de incentivo - para poder enfrentar de igual para igual um adversário
ou situação e conseguir uma verdadeira e inquestionável superação.
Thiago Braz conquistou o Ouro, com mérito; mas ficaremos sem
saber como o atleta francês teria saltado se não fosse a chuva de vaias que
recebeu.
Ficamos sem saber se Thiago realmente não teria sido superado.
Inconscientemente, aqueles que vaiaram não confiaram na capacidade. Do brasileiro. Não acreditavam.
E no dia a dia, será que os que vaiaram têm consciência e confiança da própria capacidade? Ou tentam desqualificar de alguma forma a capacidade alheia?
Ficamos sem saber se Thiago realmente não teria sido superado.
Inconscientemente, aqueles que vaiaram não confiaram na capacidade. Do brasileiro. Não acreditavam.
E no dia a dia, será que os que vaiaram têm consciência e confiança da própria capacidade? Ou tentam desqualificar de alguma forma a capacidade alheia?