20 de set. de 2012

A resistência (das pessoas) da coisa pública

Quem se dispõe a lutar contra descaso, omissão ou desonestidade de alguns gestores e funcionários públicos não deve esperar resultados rápidos. A resistência destas pessoas é muito grande, já que as mudanças para melhor nas instituições não os favorecem em nada; por isso protelam decisões e soluções pelo tempo necessário à desistência ou esquecimento de quem resolve cobrar algo deles, seja serviços, seja prestação de contas.
É uma luta bastante demorada. Perderá aquele que for menos insistente.

Exigir que o poder público e suas instituições e representantes  justifiquem os impostos cobrados não é algo comum, mas deve ser algo visto por todos com a normalidade necessária.

4 de set. de 2012

Quem é o responsável pelo que é NOSSO? (uma questão financeira ou de educação; você decide.)

Cada cidadão precisa entender - se ainda não entende - e fazer seus filhos entenderem também, que o dinheiro público (ou do povo) é o mesmo dinheiro que este cidadão recebe pelo seu trabalho, e que utiliza para pagar taxas, tarifas, e ou impostos e para comprar produtos (cujos preços contém mais destes impostos); e que no fim das contas, este dinheiro é usado para custear bens e serviços utilizados pelo próprio cidadão.


Quando um aluno, por exemplo, quebra propositalmente ou por falta de cuidado uma carteira da escola pública, está quebrando uma carteira que seus pais indiretamente compraram para que ele possa nela estudar. 
Mas alguns pais parecem não saber disso, e talvez por isso não passam estes VALORES para seus filhos.

E antes que alguém questione a responsabilidade do governo e/ou dos parlamentares, é bom lembrar que são os cidadãos que pagam os salários deles também, e deles devem cobrar escolas dignas (saúde, transportes etc. idem), fiscalizando suas ações e cobrando a eficiência e a qualidade dos serviços e dos bens públicos. Votou em um candidato? Informe-o dos problemas; mas cobre DELE as soluções. Não votou em ninguém, ou seu candidato não foi eleito? Não importa: exija seus direitos (mas não descuide também de seus deveres como cidadão).

Voltando à pergunta-título desta postagem: Não precisa responder para mim... mas, pelo bem de TODOS, não se demore na sua resposta.