9 de dez. de 2014

Good and useful idea: The Selfind Project

Apesar do nome (e do título de minha postagem) em inglês, é um projeto "brazuca" bem interessante, que junta o "Selfie" e o "Find", visando auxiliar na busca por crianças e jovens desaparecidos.

Confira em selfind.com.br


Além de construir presídios (I)



Mais que construir presídios, é preciso torná-los úteis para a sociedade. Se, por um lado, faltam boa vontade e inteligência para realizar isto, por outro, não faltam bons exemplos, como este onde os detentos pedalam para gerar energia elétrica sustentável em uma cidade no sul de Minas Gerais. Isso mesmo, é aqui, no Brasil.



Fonte: Justiça em Questão

24 de out. de 2014

Qual o melhor candidato para você?

Qual o melhor candidato para você?

Nestas tão disputadas e peculiares eleições presidenciais de 2014, é bom refletir:

O melhor candidato é aquele...

Que pode atender às suas espectativas pessoais?
Que pode atender às suas espectativas familiares?
Que pode atender às suas espectativas profissionais?
Que pode atender às suas espectativas sociais?

Que não se envolva em escândalos?
Que abafe os escândalos?

Que possa aumentar o poder de compra dos mais pobres, desde que também aumente o seu?
Que possa aumentar o poder de compra dos mais pobres, independentemente do seu?

Que, por quaisquer meios, não permita às "pessoas diferenciadas" o acesso aos mesmos lugares e produtos que você dispõe?
Que, ao contrário, permita à estas "pessoas diferenciadas" o acesso aos mesmos lugares e produtos que você dispõe?

Em resumo, você tem todo o direito de escolher um candidato que possa governar de acordo apenas com os seus interesses particulares, mas não pode esquecer - como muitos de nossos presidentes anteriores esqueceram - de que um presidente eleito deve governar de acordo com os interesses de todos os habitantes do país, ou, pelo menos, da maioria destes habitantes... Agora, convenhamos: desde o "descobrimento" do Brasil a maioria não teve as mesmas oportunidades de poderes e de progresso  que a minoria teve.

Escândalos de corrupções? Para muita gente, "esclarecida" até, isso não é motivo para preterir candidatos: estão aí os "Maluffs"e os "Collors" para provar isso.

Não, não sou PTista, lulista ou dilmista, e nem, talvez, esquerdista. Mas ao contrário de muitos PSDBistas, Aecistas, FHCistas ou quaisquer outros direitistas ou neo-liberalistas, eu não me incomodaria com pessoas trajando bermudas e camisetas e calçando sandálias Havaianas sentadas ao meu lado num avião, ou usando iPhones iguais ao meu*, porém comprados em 10 vezes sem juros nas Casas Bahia.


(*) É só figurativo, na verdade eu nem tenho um, nem faço questão de ter só por que todo mundo tem.

26 de set. de 2014

Seis ou sete coisas para lembrar antes de votar em 2014

Antes de votar, é bom lembrar:

Da realidade da saúde pública, vista e sentida nas demoradas filas por exames e atendimentos, no despreparo e/ou na ausência dos profissionais, na falta de medicamentos, na insuficiência de leitos, na quase inexistente política de prevenção e tratamento aos dependentes químicos, e na precariedade de instalações e equipamentos.

Da realidade da Educação pública, vista e sentida na baixa valorização dos profissionais, na falta de infraestrutura - de materiais e equipamentos à merenda, na precariedade de instalações e, no fim das contas, na baixa qualificação educacional dos alunos, que têm ou terão problemas para para galgar sólidas carreiras no mercado de trabalho.

Da realidade da segurança pública, vista e sentida principalmente - mas não somente - nas periferias, nos assaltos de toda ordem em qualquer hora do dia, na demora na investigação dos casos que não recebem destaque na grande mídia, na corrupção dos agentes da lei, na falta de prevenção e/ou no pífio combate às drogas ilícitas.

Da realidade dos transportes públicos, vista e sentida nos problemas recorrentes e constantes, como os atrasos, os acidentes, a superlotação, o despreparo de profissionais, o decorrente caos no trânsito como um todo; e, principalmente na falta de fiscalização e punição aos infratores, cuja execução cabe ao governo e seus representantes.

Da realidade do planejamento urbano, visto e sentido no ineficiente planejamento que não contempla, verdadeiramente, moradia digna para a população de baixa ou "nenhuma" renda, e redução das ocupações em áreas de risco e em outros locais irregulares.

Da realidade da economia, sentida no bolso à cada pagamento de conta ou de compras no supermercado.

Quem não sente ou nunca sentiu na pele quaisquer destas questões ainda não resolvidas, provavelmente não levará nada disso em conta na hora de escolher candidatos.


É conveniente ressaltar que, na realidade, nada disto vem ocorrendo apenas nos últimos onze anos, como muitos querem fazer parecer: da Nova República para cá* (já são 29 anos), nenhum governo ou casa legislativa se interessou ou se empenhou em resolver estas questões tanto quanto se interessou em aumentar os próprios salários e regalias. Todos que passaram pelo poder nacional e/ou ou regional, portanto, têm a sua parcela de culpa pelos problemas básicos ainda não resolvidos deste país (como têm, também, méritos pelos poucos avanços).
Mas - verdade seja dita-, aquele que se apresentou como "a" solução e não fez nada muito diferente dos seus antecessores, foi o que mais decepcionou a parte razoavelmente politizada do seu eleitorado.



(*) Referi-me à "da Nova República para cá" (1985 em diante) simplesmente porque não tenho muitos parâmetros para analisar a política dos períodos anteriores.

27 de ago. de 2014

Questão de Lógica no pleito eleitoral fluminense...


Segundo algumas pesquisas de intenções de voto, um candidato - que já foi governador do Estado - venceria, hoje, com 28% dos votos.

Este candidato já passou por quatro partidos políticos e agora está nos quinto.
É acusado - juntamente com sua esposa - de desvio de verbas públicas estaduais para financiar sua campanha à presidência da república.
Foi condenado por formação de quadrilha junto com o ex-chefe de polícia de seu governo.
Foi considerado inelegível por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação social em outro pleito eleitoral.

Um dito popular afirma que "errar é humano..."

Partindo das seguintes premissas:

Um novo mandato deste político no estado, seria um erro, e seus eleitores, portanto, humanos.
Um novo mandato seria persistência dos eleitores deste candidato.
O complemento deste mesmo dito popular, diz que "...persistir no erro é desatino."

Logo...

Os eleitores deste candidato são muito... persistentes!


(fontes: wikipedia, Globo.com, Terra TV )

19 de ago. de 2014

As eleições 2014 e um povo masoquista

"Líderes da pesquisas eleitorais no Rio de Janeiro apostam na desinformação e na baixa autoestima do eleitorado do Estado para vencer".

(Da série "Só isso explica esta tendência masoquista e retrógrada fluminense!")

18 de ago. de 2014

Nova temporada de "Gente de Vida Fácil"

Vai começar a nova temporada de Gente de Vida Fácil!

Um bando de lobos em pele de cordeiro tenta (re)ocupar cadeiras em várias casas espalhadas pelo país, em busca dos cobiçados prêmios: Poder e Dinheiro. Para entrar nessa disputa, vale tudo; e para permanecer no programa por quatro anos ou mais, só não vale trabalhar!

E a gente? Vai ficar só espiando, expiando...

29 de jul. de 2014

Sobre o Espiritismo, a Casa "Espírita" TESLOO e Rodrigo Bethlem, e a imprensa

A única forma de reduzir preconceitos e prevenir ações de indivíduos e grupos extremistas é disponibilizar informação. Detendo a informação, cada um poderá pensar/agir conforme sua própria consciência e, obviamente, arcar com as consequências.

Mais uma vez o Espiritismo está vinculado de forma negativa nas manchetes dos jornais, mas a imprensa não está equivocada, já que a palavra 'espírita' (termo derivado de "espiritismo", um neologismo criado por Allan Kardec, e diferente de "espiritualismo") compõe o nome da instituição.

"Testamento Esotérico Superior Legado Ortodoxo Oriental"é a sigla da Casa Espírita TESLOO, alvo de denúncias que novamente vêm à tona, agora envolvendo o deputado federal e ex-secretário municipal do Rio, Rodrigo Bethlem. (Saiba mais.)

A sigla da instituição por si só, já a distancia da Doutrina Espírita (http://pt.wikipedia.org/wiki/Espiritismo). Além disso, é preciso entender que, se uma instituição genuinamente espírita  deve estar de acordo com as normas de alguma entidade representativa das instituições espíritas (por exemplo, o Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro), esta TESLOO usa - ou usava - o nome "Casa Espírita" não só inadequada como também indevidamente, embora, creio eu, nossas Leis não proíbam isso.

Mesmo sabendo que as instituições são dirigidas por seres humanos, e que estes são falíveis, a TESLOO, ainda que adotando 'espírita' no nome/razão social, não é e nem nunca foi, de fato, uma instituição espírita".

19 de mai. de 2014

O juiz, as religiões afro-brasileiras e o cristão


Um juiz federal negou uma ação proposta pelo Ministério Público Federal, justificando a negação da seguinte forma: “As manifestações religiosas afro-brasileiras não se constituem em religiões”. A tal ação pedia que fossem retirados da internet 15 vídeos ofensivos às crenças de matriz africana. (leia a notícia aqui)

Fora a questão jurídica, entendo que quaisquer religiões cujos membros se digam cristãos, mas que pregam intolerância contra adeptos de outras religiões (ou cultos, ou crenças, se preferirem), não são nem de longe, cristãs.
Jesus Cristo pregava caridade e respeito para com todos, e o único episódio citado nos textos bíblicos em que ele teria "perdido a cabeça" foi o da expulsão dos vendilhões (negociantes) do Templo de Jerusalém. Neste relato, Ele não se revoltou contra adeptos de religião alguma, apenas contra aqueles que usavam do espaço do Templo para obter vantagens financeiras (comercialização da fé, poderíamos dizer).

Então não faz o menor sentido se dizer cristão mas atacar, seja lá como for, a religião, crença ou culto alheios. Isso é, no mínimo, falta de caridade cristã; e, se está em desacordo com o Cristo, não é uma atitude cristã.

...

Um amigo meu diz que sempre devemos nos perguntar, de modo a conduzir nossas ações nas situações do dia-a-dia:
"O que Jesus Cristo faria nesta situação?".

3 de abr. de 2014

CPI do Tratado de Amizade e Aliança Brasil-Portugal


Aviso: Este é um artigo de ficção!


"Congressistas propõem CPI do Tratado de Amizade e Aliança Brasil-Portugal para investigar denúncias de superfaturamento no processo de Independência do País."


Segundo as denúncias publicadas na revista Olhes!, o Brasil não valia os 2 milhões de libras esterlinas pagos pela Grã-Bretanha à Portugal, D. João VI teria cometido crime de evasão de divisas, e a falência do Banco do Brasil em 1829 poderia ter sido evitada.


Aviso: Este é um artigo de ficção!

2 de abr. de 2014

10 coisas que o vendedor da NET não te diz


O que o vendedor da NET não te diz quando você contrata um COMBO pelo telefone.

Se você é um novato com a NET, antes de questionar a empresa para reclamar não ter recebido seu contrato ou comprovante de compra, saiba que:

1) Não existe um contrato específico em seu nome e com a descrição detalhada daquilo que você está contratando, bem como os respectivos valores e condições de pagamento. Os únicos contratos existentes - um para TV, outro para Internet e outro para telefone - são iguais para todos os clientes mesmo que cada cliente contrate 'combos' diferentes, e podem ser baixados no site antes mesmo de você se tornar cliente da empresa.

2) Não é verdade - mesmo que o técnico, na instalação te diga, e/ou mesmo que um outro representante da empresa te informe - que você receberá por e-mail um comprovante de sua compra ou um contrato específico.

3) A ordem de serviço (ou"Guia de Trânsito") não menciona nenhuma informação sobre o seu 'combo', apenas sobre os aparelhos que estão sendo instalados.

4) Ao assinar a ordem de serviço (ou"Guia de Trânsito") ao final da instalação, você declara que "Já recebi cópia do contrato, cujas cláusulas e condições li e concordo integralmente". Provavelmente, o técnico não levou um contrato para você.

5) Se disserem, via telefone ou e-mail, que você pode baixar o contrato pelo site, estão se referindo àqueles contratos que citei no item 1. Não perca seu tempo.

6) O link "Comprovante de compra", localizado nas opções de "Minha Net", no site da empresa, não exibe qualquer conteúdo. Não perca seu tempo.

7) Se você questionar o não recebimento de um comprovante de compra ou de contratação do 'combo', os atendentes não vão compreender o que você deseja. Se achar pertinente e tiver paciência, recorra à ouvidoria.

8) Caso lhe digam para dirigir-se a um endereço físico da empresa como única forma de conseguir um comprovante daquilo que você contratou, estarão se referindo à uma cópia da ordem de serviço (ou"Guia de Trânsito") citada no item 3, acima. Não perca seu tempo.

9) Em algum momento (com sorte, alguém vai entender rápida e realmente o que você deseja) você será informado que a empresa não faz contratos específicos, e que a única forma de comprovar a compra de seu 'combo' é a conversa que a empresa grava entre você e o atendente no momento da compra do seu 'combo'. Você poderá, então, solicitar esta gravação, a ser enviada para o seu e-mail. No meu caso, a gravação não foi localizada...

10) Não existe, portanto, um comprovante de compra - o seu - mesmo que isso lhe tenha sido informado de alguma forma ou que haja um link lá no site. Você terá que confiar apenas na palavra de cada representante da empresa. E que estas pessoas sejam infalíveis, claro.

1 de abr. de 2014

Eleições: Pesquisas e Debates são instrumentos em favor da democracia?

Pesquisas e debates que excluem ou ocultam candidatos não são instrumentos da democracia, e na maioria das vezes têm apenas o intuito de manipular eleitores desinformados - a maioria que decide quem vence.
Na falta de uma opção aceitável entre candidatos, votar 00 (nulo) é uma opção a considerar e, em nome desta mesma democracia (ainda que falha) aquele que vota nulo deve ter respeitado o seu voto.

21 de mar. de 2014

São Paulo quer a água do Rio... de Janeiro?!

Sobre "Alckmin pede para usar água do Paraíba do Sul no Cantareira"...

São Paulo (leia-se: Geraldo Alckmin) quer a água "do" Rio (de Janeiro) para resolver "seus" problemas.
Mas já que estamos falando em problemas de falta d'água, cabe lembrar que a água "do" Rio (de Janeiro) ainda não chega (leia-se: CEDAE) em muitas das torneiras fluminenses e cariocas, há vários anos.

A água dos rios é para benefício de todos, mas enquanto uns se beneficiam mais e/ou abusam dela (de todas as maneiras possíveis), outros sofrem por conta de sua falta.
Se é para compartilhar, compartilhemos tudo (benefícios e prejuízos), e por igual.

Em outras palavras, por que pode faltar água em torneiras do Rio, mas não pode faltar nas de São Paulo? Isso não é "bairrismo", nem queixa. É apenas um convite à reflexão.

E, finalizando, pode ser que aquela velha frase-feita - "Sabendo usar, não vai faltar" - nem seja tão verdadeira assim, mas já passou da hora de todos os cidadãos - inclusive as autoridades - usarmos e gerirmos os recursos naturais deste país com mais responsabilidade e inteligência.

(fonte da notícia original: G1)

20 de fev. de 2014

A reencarnação de um prefeito?

"Na ocasião em que (...) assume a Prefeitura da cidade, o Rio de Janeiro, (...), possuía quase (...) de habitantes carentes de transporte, abastecimento de água, rede de esgotos, programas de saúde e segurança."

"A reforma urbana de (...), visou o saneamento, o urbanismo e o embelezamento, dando ao Rio de Janeiro ares de cidade moderna e cosmopolita."

"(...) promoveu uma grande reforma urbanística na cidade, com o objetivo de transformá-la numa capital nos moldes (...)."

"(...) Com a finalidade de saneamento e ordenação da malha de circulação viária, (...) demoliu (...), abriu diversas ruas (...)."

"Foram abaixo todos os prédios (...), a fim de liberar passagem para a (...). Para a abertura da (...), foi demolido o (...). Após a conclusão do alargamento da (...), que custou a demolição de (..), esta passou a abrigar as melhores lojas (...)."

"Apesar das melhorias sanitárias e urbanísticas, o plano de (...) implicou alto custo social (...)."

"A reforma promoveu uma grande valorização do solo na área (...), ainda ocupada parcialmente pela população de baixa renda. (...) A partir destas demolições, a população (...) se viu obrigada a (...) pagar altos aluguéis ou a mudar-se para os subúrbios, uma vez que foram insuficientes as habitações populares construídas em substituição às demolidas."


Trechos extraídos de wikipedia.org/wiki/Francisco_Pereira_Passos

18 de fev. de 2014

Quando a imprensa é a atingida.

Gostaria de ver o mesmo empenho da imprensa e das autoridades na apuração e solução dos casos em que pessoas morrem por falta de atendimento médico nos hospitais públicos, ou de irresponsabilidade no trânsito, na construção civil e tantos casos outros nos quais as vítimas não são profissionais da imprensa, nem celebridades, nem figuras públicas de expressão, como estou vendo no caso do cinegrafista da Band.

Para quem não entendeu bem, lamento, sim, a morte de Santiago. Tanto quanto lamento quaisquer das outras mortes citadas aí acima, mas que não recebem ou receberam da imprensa e das autoridades um tratamento semelhante.

31 de jan. de 2014

O Rio, os grandes eventos esportivos, as obras e os filhos do Coisa Ruim

Pelo verdadeiro inferno que o povo do Rio de Janeiro vem sofrendo com obras de todo tipo e pra todo lado, além dos problemas corriqueiros no trânsito e nos transportes, esse negócio de Copa + Jogos Olímpicos aqui no Rio só pode ter sido idéia do "Coisa Ruim". E ele mandou dois de seus filhos fazerem o serviço... Estão agradando muito ao papai!

Tudo bem que não se pode fazer omelete sem quebrar ovos, mas esta omelete, além de caríssima, tardia e muito demorada, está fritando a paciência da população.
Resta saber como será digerida depois de pronta.

28 de jan. de 2014

A falta de continuidade das aclamadas séries na TV aberta

Globo e Record anunciaram suas novas séries aclamadas, respectivamente Homeland e Breaking Bad, como sempre com bastante destaque.
O "como sempre" não foi enfatizado pela eficiência, mas sim como ironia, pela falta de continuidade: Recentemente, a Record exibiu apenas a primeira temporada de Grimm, sem previsão de continuidade, e a Globo apenas duas temporadas de Revenge.
Quando os espectadores que só dispõem da programação da tv aberta se acostumam com as séries, divulgadas com destaque pelas emissoras, ficam "à deriva", já que estas não tem suas temporadas renovadas. Ou, quando muito, conseguem saber que as novas temporadas estão em novo horário, alta madrugada.
Isto já ocorreu com muitas outras séries. Descaso com o público.
Quem ganha alguma coisa com isso: canais de TV por assinatura, que conseguem absorver uma pequenina parte dessa audiência "órfã".

4 de jan. de 2014

Falta de luz e de água no verão? Ah, deixa pra lá... A gente espera uma solução, um dia.

Deixa pra lá...

Falta d'agua, falta de luz, precariedade nos transportes, no trânsito, nos serviços para turistas, nos serviços de telecomunicações, nas operadoras de planos de saúde, nas unidade públicas de saúde, na Educação, na gestão pública em geral...

Deixa pra lá... Ou, pelo menos, pra depois.

Isso é o que se passa na cabeça da maior parte dos brasileiros. Os problemas se repetem, mas o povo não reclama a quem tem de reclamar e da forma como tem de reclamar. Quando as coisas se agravam muito, e assim mesmo, dependendo dos problemas, é que vão para as ruas promovendo badernas, queimam veículos, destroem o patrimônio próprio (público) ou alheio (particular). Estes extremos não seriam necessários se não deixássemos tanto "pra lá".

Reclamar só não adianta quando a reclamação não chega a quem pode e deve resolver, e se apenas um indivíduo se encarrega de reclamar para todos. Reclamar, por exemplo, dos problemas que citei acima com seu colega da mesa ao lado, com seu vizinho, com o companheiro de viagem ou de fila no banco ou supermercado, realmente não resolverá absolutamente nada.
Mas se cada pessoa indignada direcionar sua reclamação àqueles que tem competência (ou deveriam ter) para resolver tais problemas, isso pode até não resolver, mas vai incomodá-los o suficiente a ponto de tomarem alguma atitude. E o que está realmente faltando é ATITUDE: Tanto dos que têm o poder e as condições de resolver, quanto dos que podem pressionar estes para resolver os problemas.

Vamos lá, assuma sua responsabilidade se você quer que as coisas melhorem realmente.
Mexa-se, telefone, escreva um e-mail, uma carta, qualquer coisa pacífica que mostre sua insatisfação, mas  FAÇA ALGO.
Se não sabe onde ou como, PROCURE SABER: dá trabalho, sabemos disso, mas não se resolve problemas particulares ou gerais sem algum esforço, pessoal ou coletivo, respectivamente.
É o mínimo a fazer para que seus direitos sejam respeitados.

Deixar pra lá ou deixar para depois é ajudar na perpetuação dos problemas e, pior ainda, dar margem ao agravamento deles. Exatamente por isso aqueles serviços que citei lá no início do texto nos parecem piores do que eram há algum tempo atrás. Será que pioraram porque que cansamos de cobrar eficiência, ou, na verdade, apenas temos mantido nossa atitude passiva ao longo dos anos?

Agir do mesmo modo, sempre, não vai mudar nada. Se você deseja algo melhor, se não quer ficar sem água ou energia elétrica quando mais precisa, se quer mais respeito das empresas privadas ou dos governantes, respeite-se, e exija. Esperar que alguém faça isso por você é deixar que alguém decida por seu bem estar agora e depois.

E depois, não adianta reclamar.

Tudo isso, às vezes tudo é fútil,
Ficar ébrio atrás de diversão.
Nada disso, às vezes nada importa,
Ficar sóbrio não é solução.

Titãs, trecho da música "Diversão"

2 de jan. de 2014

Não é favor, é direito. Ou a Saude pública na privada.

Neste início de ano, começam a valer novas regras que regulam os planos de saúde. As providências foram tomadas pela ANS, também, em função de muitas reclamações dos usuários deste planos. Justo, já que estes usuários  - consumidores - pagam pelos serviços.
Já na saúde pública, nenhuma regra obriga a melhoria do sistema, já que os usuários/consumidores não pagam pelos serviços.

Não pagam diretamente, já que a verba da arrecadação de impostos - a cobrança indireta - deveria dar e sobrar para oferecer um serviço digno e de qualidade ao usuário/consumidor. O problema é que este usuário/consumidor acredita que não tem o direito de reclamar, já que não paga nada diretamente ao prestador do serviço (no caso, a unidade de saúde pública), e pensa que o representante do governo (no caso os profissionais que atuam na unidade de saúde pública, englobando do faxineiro ao médico), quando o atende, está fazendo um favor. Não é favor, é direito, pelo qual todos os brasileiros pagam, e portanto, tem o direito de reclamar. E sendo assim, o Estado também tem o dever de tomar providências para melhorar o sistema, como o faz no caso dos planos de saúde.

Tudo "novo" de novo...

Em primeiro lugar, feliz Ano Novo para você!

É tempo de repensar o passado, para que, se necessário, ao menos um presente diferente seja construído. Quanto ao futuro, se Deus o permitir e cada interessado ajudar com o seu dia-presente, será realmente melhor.

E por falar nisso, entendo que para se tentar viver melhor, a gente deve aprender com os erros - os nossos e os dos outros. E as oportunidades neste presente que vivemos, com tanto acesso à informação, são inúmeras. Mesmo assim ainda me surpreende como tanta gente ainda prefere encapsular-se na ignorância, sofrendo voluntária e desnecessariamente por conta disso. Dizem que a ignorância é uma bênção...

Ontem uma reportagem na TV mostrava vários veículos sendo engolidos pela subida repentina da maré numa praia em São Luis, no Maranhão:
"Carros são engolidos pelo mar em praias de São Luís" (01/01/2014) (veja aqui)

A reportagem informava que as marés naquele litoral sobem sempre muito rápido, e podem surpreender motoristas que estacionam e circulam seus veículos na faixa de areia.

Lembrei-me de já ter visto algo parecido há algum tempo, e numa rápida pesquisa, descobri que a mesmíssima coisa fora motivo de reportagem anteriormente, também, no Maranhão:
"Veículos são arrastados pela maré em praia do Maranhão"
(16/11/2012) (veja aqui)

Felizmente, neste caso e aparentemente, os prejuízos são apenas materiais, mas com um pouco de informação e bom-senso, poderiam ser evitados. 

A dúvida, no entanto, é: Porque algumas pessoas insistem em subestimar a própria inteligência? Pensar dá tanto trabalho assim, que justifique a voluntária estupidez? Ou será que a sensação de prazer de levar seu "possante" (como alguns se referem aos seus veículos) para a beira do mar é tão superior ao medo de perdê-lo para este mesmo mar? (os Seguros não costumam cobrir este tipo de prejuízo)

Um amigo meu costuma dizer que um dicionário não é "o pai dos burros", mas sim, o pai dos interessados. Interessado que sou, pesquisei mais um pouquinho, encontrando esta frase sobre a bênção da ignorância:

"A ignorância não é uma bênção. Se os inteligentes sofrem por suas inquietações existenciais, os estúpidos sofrem por coisas inacreditavelmente idiotas." (André Azevedo da Fonseca)

Um 2014 mais inteligente - ou, pelo menos, mais interessado - para todos!