31 de mar. de 2012

O dia em que Jacarepaguá parou.


(http://www.sxc.hu/photo/858422)
Não, este dia ainda não chegou, mas fora o título sensacionalista, este dia não está longe, considerando-se os engarrafamentos cada vez maiores e constantes, causados principalmente por:
  • todo tipo de obras em todos os cantos;
  • motoristas impacientes e mal-educados que insistem em bloquear os cruzamentos;
  • pedestres que invadem as baias onde os ônibus deveriam parar, fazendo com que estes parem na própria pista, o que impede os outros veículos de se movimentarem;
  • motoristas de ônibus que se demoram mais tempo nos pontos de embarque de passageiros, já que tem de exercer também a função de cobradores;
  • paradas irregulares e desordenadas dos veículos de transporte alternativo; e
  • ineficácia absoluta de agentes de trânsito.

Isso sem contar com outras possíveis ocorrências, como buracos, blitzes, acidentes, etc.

21 de mar. de 2012

Ligações perigosas... Mas só para o eleitor!

Quando é que o povo vai entender que se uma empresa (leia-se: empresário) financia/doa/contribui para a campanha política de quem quer que seja, ela está investindo; e quem investe, quer obter retorno do dinheiro investido. Como eles dizem é um troca de favores. Nenhum deles se importa com a Educação, a Saúde, a Habitação ou nada que diga respeito ao cidadão comum, ou ao eleitor.

Tem empresário na "jogada"? Descarte o candidato!

10 de mar. de 2012

Ouvi na rua: filhos especiais

Duas mulheres estavam na pracinha próxima de minha casa, enquanto um menino especial brincava num balanço.
Uma delas, a mãe do garotinho, diz:

- Deus é muito justo. Deus me deu ele assim para eu cuidar dele; se não, poderia estar jogado por aí.

Não entendi bem se ela quis dizer se o filho fosse 'normal', que ela poderia não ter tantos cuidados, ou se fosse uma outra mãe, esta poderia não tratar bem da criança e até mesmo abandoná-la.

Não importa: Deus é justo, e aquele menino tem uma mãe zelosa, que entende e atende a vontade Divina.

1 de mar. de 2012

A barca, o bonde e o secretário

O aumento de 60% na tarifa das Barcas, aqui no Rio, com a justificativa de que o aumento é para compensar melhorias neste transporte e para realizar investimentos, deixa exposta a falta de capacidade administrativa de seus gestores diretos e indiretos. Ou estes dirigentes não sabiam como administrar o serviço antes, ou não sabem agora; seja lá o que for, os usuários não podem e nem devem arcar com uma conta que não lhes pertence, resultante da falta de comprometimento e/ou de conhecimento administrativo do diretor fulano, do secretário beltrano ou do governador cicrano.
Ao Ministério Público cabe utilizar todos os recursos de forma a não permitir que este aumento abusivo se torne real.
Aos usuários das Barcas e à população, cabem protestos dentro da ordem e da Lei.

Se a falta de passageiros e o alto custo de operação justificam o aumento no preço das passagens, para que alugar ou comprar mais 11 (onze) barcas, já que faltam passageiros?
(fonte: http://www.alerj.rj.gov.br/Busca/OpenPage.asp?CodigoURL=41347&Fonte=Dados)

Ah, o bonde no título é só pra lembrar um recente e triste episódio envolvendo a mesma cidade, o mesmo tema (gestão) e pelo menos dois dos protagonistas citados.