29 de set. de 2010

Insatisfeito com o poder político atual, ou não deseja o "mais do mesmo" dos anteriores? Ouse arriscar outros!

Eleições
Insatisfeito com o legislativo e o executivo atuais, ou não deseja o “mais do mesmo” dos anteriores? Ouse arriscar outros, mas vote consciente, querendo e esperando o melhor para o povo, e não somente para você, sua família ou um determinado grupo: isso já tem sido feito, e o resultado é o que vemos e sentimos todos os dias nos noticiários, na pele e nos bolsos.

Acrescento, ainda: vote com fé, crendo e desejando fortemente que qualquer candidato eleito - mesmo que não seja aquele que você gostaria - seja inspirado a fazer o melhor para o povo (NÓS).

21 de set. de 2010

Como destimular o uso do carro, sem estimular outros meios de transporte?

Como destimular o uso do carro, sem estimular outros meios de transporte?
Proibindo o uso e punindo toda a população, é óbvio!

Governar assim é muito fácil.

(Aqui não é tuíter, mas este post dispensa mais palavras mesmo.)

16 de set. de 2010

Barcelona usa sistema subterrâneo para descartar lixo

Seria tão bom ter algo assim por aqui... Mas vão dizer: -Não temos dinheiro!
Claro, com tantas maracutaias e salários e benefícios distribuídos à vontade entre a classe política e seus protegidos, não pode sobrar dinheiro mesmo.

Tentar com Serra, Dilma ou Marina?

O fato de Serra ser um "Tucano", de Dilma ter sido "Terrorista" e de Marina estar aliada a "DEMocratas", leva à reflexão: Pra que lado correr?

Serra assumiu o papel de vítima para sensibilizar o eleitor, e o povo rejeita governantes que se assumem fracos e oprimidos. Para piorar, num ato de desespero promete um "polpudo" salário mínimo - alguns poucos reais acima de Dilma. Trocar dinheiro por voto não é ilegal? Não termina seus mandatos, para poder disputar cargos com status superior aos que ora ocupa: se arranjar uma ocupação melhor, quem garante que não deixará o Planalto? Por essas e outras, não gosto e nem confio nele, e pelo que tem feito, não precisa do meu voto para perder.

Dilma carrega consigo apenas a popularidade de Lula. Herda dele a confiança do povão, mas é uma tremenda incógnita. Me parece que foi escolhida a sucessora por absoluta falta de opção do partido. Nenhuma experiência administrativa. Não me inspira nada, por isso não voto nela. Mas também não precisa do meu voto para ganhar.

Marina, a Senadora, prestou relevantes serviços à nação; mas a candidata à presidência tem aliados questionáveis e, de certo modo, incoerentes com as ideologias verdes. Num eventual confronto direto com com Dilma, fatalmente seria apoiada pelos tucanos; apoio, em política, significa concessão de cargos e funções. Pelas más companhias, não voto nela.

Como a eleição não se resume a estes três, faço outra opção de voto. Mas não revelo por nem por R$ 600,00 mensais, nem sob tortura e muito menos por um kit da Natura.

...
Ainda creio em exceções, mas o fato de que a maioria dos políticos atuais se candidatam para qualquer cargo em disputa, a cada eleição, deixa claro que o cargo político, para eles, não é motivado por ideologia;, e sim por dinheiro e/ou outras facilidades; é só um emprego, e dos bons.

...
Sim, o governo Lula foi marcado por muitas irregularidades, e como ele e o PT são as vidraças da vez, as cobranças são justificadas, principalmente por que o povo - não o povo das novelas da TV - esperava muito mais deles: muito mais ética, muito mais responsabilidade, muito mais justiça socioeconômica do que recebeu dos governos anteriores.

Sim, os governos anteriores não foram santos; nem os presidentes nem os seus respectivos partidos. Falando nisso,  sendo J. Serra oriundo do governo FHC e do mesmo partido... Jogo a minha pedrinha: leia "45 escândalos que marcaram o governo FHC". E quem quiser, procure mais sobre Serra.

6 de set. de 2010

O que você quer para o Brasil? E para você?

Se você quer...
...uma sociedade sem longas esperas nas unidades de saúde;
... comunidades ocupadas por estabelecimentos de ensino com profissionais de educação competentes e comprometidos com a instrução das crianças e dos jovens;
...andar tranquilo pelas ruas sem se preocupar com tiroteios ou áreas violentas;
... andar em ruas limpas e pavimentadas;
...ser respeitado nos seus direitos, e não ter dificuldades para cumprir com seus deveres;
...que os leitos dos rios, canais e áreas de risco não sejam ocupados por barracos, e que os que lá vivem tenham oportunidade de habitação digna;
...que o mercado informal de trabalho e o subemprego possam dar lugar a oportunidades profissionais que permitam ao trabalhador viver com o mínimo de conforto, e não ter que depender do Estado para sobreviver;
... que as drogas não entrem na sua casa, nos demais lares ou no seu país, causando dor a tantas famílias;

Então, seja menos egoísta...
...na hora de votar;
...na hora de governar;
...na hora de legislar;
...na hora de julgar;
...na hora de agir.

Todos somos responsáveis pelo céu ou pelo inferno em que vivemos. Tom Jobim não foi tão abrangente na música “Wave”, mas poderia: É impossível ser feliz sozinho. A desigualdade social que se origina do descaso ou da ambição de uns, afeta a todos, mais cedo ou mais tarde.

O povo, iludido, sempre será vencido. *

Às vésperas de mais um pleito eleitoral no país, e já tendo vivido alguns outros tantos, observo esperançoso os rumos do Brasil, diante dos avanços obtidos para o povo. Aqui, um aparte: o grifo é porque sei que há muitos insatisfeitos:
uma parte, formada por aqueles que estão perdendo parte de suas regalias obtidas com os governos que só se ocuparam com as elites;
e outra parte, formada por aqueles que, antes, esperançosos ou desconfiados, hoje somente constatam que as conquistas e ofertas do atual governo foram muito poucas diante das promessas feitas.

Retomando... Apesar de esperançoso, observo também com muito desapontamento os nossos avanços, compreendendo que estes somente se farão intensos não somente por obra dos três poderes, mas também do quarto poder (desde que não sirva aos interesses dos outros três) e, principalmente, do poder do povo.
E o que esperar de um povo que se deixa deseducar, que aceita esmolas disfarçadas de benefícios sociais – UPAs, PACs, UPPs, Bolsas-Famílias, Cheques-Cidadãos, Farmácia e Restaurantes Populares, por exemplo - em troca de votos (sem ter noção de que merece e precisa de muito mais do que isso), e que já paga taxas, impostos ou tributos suficientes para obtê-los? Que, por falta de instrução, acredita em promessas que na prática são inviáveis, como os mini-batalhões policiais nos bairros, construções de mais unidades hospitalares, dois professores por sala de aula etc., ações estas que não prevêem a estrutura profissional e econômica necessárias a cada uma (o que vai acabar resultando em aumento de taxas e tributos mais a frente)?

(*) O título veio de uma frase de minha querida prima Giovana. Obrigado, prima!

Reforma política urgente!


Presumo que uma mudança efetiva no panorama político brasileiro passe por uma reforma política que contemple, entre outras coisas:

A adoção do voto facultativo. Se não me interesso pelas conseqüências políticas do meu voto, não deveria ser obrigado a votar;

Revisão do eleitoral gratuito: Da mesma forma que programas realmente educativos não são alvo de destaque dos canais de TV aberta (concessões do Governo),  o horário político deveria ser remanejado para aqueles horários considerados de menor audiência. Ou então se cria um canal exclusivo para a propaganda eleitoral: assiste quem desejar. Igualdade de tempo do horário eleitoral por partidos, e não pelo tamanho destes. Condições iguais de disputa é democracia de verdade.

Obrigatoriedade de conclusão de mandato: exceto algum motivo de força maior (morte, doença, impeachment, crime ou nomeação para ministério ou secretaria), o candidato eleito pelo povo não deveria abandonar o cargo para disputar outro.

Congelamento/redução de salários e benefícios de parlamentares. As despesas são muito altas, é um acinte ao trabalhador comum, e a natureza das tarefas não justifica ganhos infinitamente superiores ao salário mínimo. E, caso alguém diga que com salários baixos eles poderiam se corromper, os inúmeros exemplos mostram que não existe relação entre uma e outra coisa.

Redução do número de cargos e vagas nos poderes federal, estadual e municipal. Não existe prosperidade gastando-se desnecessariamente. Invistam-se os recursos com eficiência e inteligência e os votos estão garantidos, Srs. candidatos.

Fim da imunidade parlamentar. Nada de foro privilegiado: delitos cometidos por quaisquer autoridades devem ter inclusive, agravamento, já que eles detêm o poder nas mãos, e devem acima dos demais cidadãos, agir dentro da lei.