1 de mar. de 2012

A barca, o bonde e o secretário

O aumento de 60% na tarifa das Barcas, aqui no Rio, com a justificativa de que o aumento é para compensar melhorias neste transporte e para realizar investimentos, deixa exposta a falta de capacidade administrativa de seus gestores diretos e indiretos. Ou estes dirigentes não sabiam como administrar o serviço antes, ou não sabem agora; seja lá o que for, os usuários não podem e nem devem arcar com uma conta que não lhes pertence, resultante da falta de comprometimento e/ou de conhecimento administrativo do diretor fulano, do secretário beltrano ou do governador cicrano.
Ao Ministério Público cabe utilizar todos os recursos de forma a não permitir que este aumento abusivo se torne real.
Aos usuários das Barcas e à população, cabem protestos dentro da ordem e da Lei.

Se a falta de passageiros e o alto custo de operação justificam o aumento no preço das passagens, para que alugar ou comprar mais 11 (onze) barcas, já que faltam passageiros?
(fonte: http://www.alerj.rj.gov.br/Busca/OpenPage.asp?CodigoURL=41347&Fonte=Dados)

Ah, o bonde no título é só pra lembrar um recente e triste episódio envolvendo a mesma cidade, o mesmo tema (gestão) e pelo menos dois dos protagonistas citados.

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