É tempo de repensar o passado, para que, se necessário, ao menos um presente diferente seja construído. Quanto ao futuro, se Deus o permitir e cada interessado ajudar com o seu dia-presente, será realmente melhor.
E por falar nisso, entendo que para se tentar viver melhor, a gente deve aprender com os erros - os nossos e os dos outros. E as oportunidades neste presente que vivemos, com tanto acesso à informação, são inúmeras. Mesmo assim ainda me surpreende como tanta gente ainda prefere encapsular-se na ignorância, sofrendo voluntária e desnecessariamente por conta disso. Dizem que a ignorância é uma bênção...
Ontem uma reportagem na TV mostrava vários veículos sendo engolidos pela subida repentina da maré numa praia em São Luis, no Maranhão:
"Carros são engolidos pelo mar em praias de São Luís" (01/01/2014) (veja aqui)
A reportagem informava que as marés naquele litoral sobem sempre muito rápido, e podem surpreender motoristas que estacionam e circulam seus veículos na faixa de areia.
Lembrei-me de já ter visto algo parecido há algum tempo, e numa rápida pesquisa, descobri que a mesmíssima coisa fora motivo de reportagem anteriormente, também, no Maranhão:
"Veículos são arrastados pela maré em praia do Maranhão" (16/11/2012) (veja aqui)
Felizmente, neste caso e aparentemente, os prejuízos são apenas materiais, mas com um pouco de informação e bom-senso, poderiam ser evitados.
A dúvida, no entanto, é: Porque algumas pessoas insistem em subestimar a própria inteligência? Pensar dá tanto trabalho assim, que justifique a voluntária estupidez? Ou será que a sensação de prazer de levar seu "possante" (como alguns se referem aos seus veículos) para a beira do mar é tão superior ao medo de perdê-lo para este mesmo mar? (os Seguros não costumam cobrir este tipo de prejuízo)
Um amigo meu costuma dizer que um dicionário não é "o pai dos burros", mas sim, o pai dos interessados. Interessado que sou, pesquisei mais um pouquinho, encontrando esta frase sobre a bênção da ignorância:
"A ignorância não é uma bênção. Se os inteligentes sofrem por suas inquietações existenciais, os estúpidos sofrem por coisas inacreditavelmente idiotas." (André Azevedo da Fonseca)
Um 2014 mais inteligente - ou, pelo menos, mais interessado - para todos!
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