2 de jan. de 2014

Não é favor, é direito. Ou a Saude pública na privada.

Neste início de ano, começam a valer novas regras que regulam os planos de saúde. As providências foram tomadas pela ANS, também, em função de muitas reclamações dos usuários deste planos. Justo, já que estes usuários  - consumidores - pagam pelos serviços.
Já na saúde pública, nenhuma regra obriga a melhoria do sistema, já que os usuários/consumidores não pagam pelos serviços.

Não pagam diretamente, já que a verba da arrecadação de impostos - a cobrança indireta - deveria dar e sobrar para oferecer um serviço digno e de qualidade ao usuário/consumidor. O problema é que este usuário/consumidor acredita que não tem o direito de reclamar, já que não paga nada diretamente ao prestador do serviço (no caso, a unidade de saúde pública), e pensa que o representante do governo (no caso os profissionais que atuam na unidade de saúde pública, englobando do faxineiro ao médico), quando o atende, está fazendo um favor. Não é favor, é direito, pelo qual todos os brasileiros pagam, e portanto, tem o direito de reclamar. E sendo assim, o Estado também tem o dever de tomar providências para melhorar o sistema, como o faz no caso dos planos de saúde.

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