14 de mai. de 2009

Análise da crise econômica para leigos

Se perguntarmos para a população em geral, nas ruas, qual é a solução para a crise econômica, todo mundo terá uma resposta bastante coerente, já que cada um luta todos os dias contra a sua própria crise econômica. Mesmo sem conhecimentos técnicos, só há uma solução: reduzir despesas e, tanto quanto possível, aumentar a receita para viver com alguma dignidade.

A decisão do governo em reduzir o IPI de alguns produtos pode colaborar para evitar o desastre maior de um desemprego em massa em determinados setores da indústria e, por conseqüência, do comércio. Com a redução, os preços destes produtos baixam, aquecendo-lhes as vendas e garantindo empregos e salários de muita gente.

Então, pergunta o leigo: Se impostos e taxas públicas de um modo geral fossem reduzidos, não teríamos crescimento econômico, fazendo do Brasil uma grande potência? Sim e não, responde outro leigo (no caso, eu mesmo). Outras condições são necessárias: o comprometimento do poder público em reduzir suas despesas (reduzir o número de vereadores, deputados estaduais, federais e senadores, bem como de seus respectivos assessores já seria um bom começo.); e os governos condicionarem a redução de tais impostos à geração de empregos por parte do empresariado, o que inibiria nestes um provável oba-ôba dos lucros exagerados (“Já que vou pagar menos impostos, vou embolsar o excedente dos meus lucros!”, diriam alguns.). Estes são alguns exemplos de como as coisas por aqui poderiam começar a funcionar direito.

Por outro lado, nós, “o povo”, também temos que fazer nossa parte, seja colaborando ao pensar mais coletiva e menos individualmente, seja exigindo das autoridades o cumprimento das leis ou até mesmo a modificação destas, se necessário; seja exigindo a nota fiscal da cerveja no bar (concordo que a carga tributária é alta para o comerciante, mas se você não pede a nota, ele não paga o imposto, embolsa o lucro e não te dá desconto algum!). Na verdade, o comprometimento é de todos. Cada um de nós é responsável, direto ou indireto, pelo crescimento ou pela degradação desta nação. Quando lembrarmos a todo instante que jogamos todos no mesmo time, o jogo será um pouco mais fácil e a vitória estará mais perto.

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