Às vésperas de mais um pleito eleitoral no país, e já tendo vivido alguns outros tantos, observo esperançoso os rumos do Brasil, diante dos avanços obtidos para o povo. Aqui, um aparte: o grifo é porque sei que há muitos insatisfeitos:
uma parte, formada por aqueles que estão perdendo parte de suas regalias obtidas com os governos que só se ocuparam com as elites;
e outra parte, formada por aqueles que, antes, esperançosos ou desconfiados, hoje somente constatam que as conquistas e ofertas do atual governo foram muito poucas diante das promessas feitas.
Retomando... Apesar de esperançoso, observo também com muito desapontamento os nossos avanços, compreendendo que estes somente se farão intensos não somente por obra dos três poderes, mas também do quarto poder (desde que não sirva aos interesses dos outros três) e, principalmente, do poder do povo.
E o que esperar de um povo que se deixa deseducar, que aceita esmolas disfarçadas de benefícios sociais – UPAs, PACs, UPPs, Bolsas-Famílias, Cheques-Cidadãos, Farmácia e Restaurantes Populares, por exemplo - em troca de votos (sem ter noção de que merece e precisa de muito mais do que isso), e que já paga taxas, impostos ou tributos suficientes para obtê-los? Que, por falta de instrução, acredita em promessas que na prática são inviáveis, como os mini-batalhões policiais nos bairros, construções de mais unidades hospitalares, dois professores por sala de aula etc., ações estas que não prevêem a estrutura profissional e econômica necessárias a cada uma (o que vai acabar resultando em aumento de taxas e tributos mais a frente)?
(*) O título veio de uma frase de minha querida prima Giovana. Obrigado, prima!