20 de set. de 2013

Alunos evangélicos do ensino médio se recusam a fazer trabalho sobre cultura afro-brasileira.

"Alunos evangélicos do ensino médio se recusam a fazer trabalho sobre cultura afro-brasileira."

Fonte: acritica.uol.com.br

A falta de estudo leva, facilmente, à esta confusão entre cultura e religião. E o pior é que este tipo de (falta de) pensamento vai sendo transmitido adiante, sem que os indivíduos reflitam. Estes alunos que chegaram ao ensino médio já com esta visão deturpada, terão problemas mais sérios ao ingressar na faculdade, onde uma recusa deste tipo não seria aceita.
Desconhecem - ou preferem desconhecer - a própria bíblia, onde o apóstolo Paulo de Tarso diz: "EXAMINAI TUDO. RETENDE O BEM" (1 Tessalonicenses 5: 21).

Há alguns anos fui à duas belíssimas exposições, uma sobre a África e outra sobre o Islã, e APRENDI que a arte destas culturas tem uma forte influência da religião. Posteriormente, estudei um pouquinho mais para entende-las e respeitá-las, mesmo não adotando nenhuma delas para minha vida.
Na faculdade, fiz um trabalho de "antropologia cultural" sobre brigas de galo. Ou melhor, sobre um antropólogo que se instalou num país exótico para estudá-lo, e o alvo de seus estudo era a cultura local, baseada em brigas de galo. Então eu tive de falar sobre brigas de galo! Um assunto bem desagradável para mim. Mas como eu poderia falar sobre isso sem procurar entender?
Como entender algo (uma cultura, uma religião) ou alguém se a gente nem mesmo de disponibilizar para isso?

Até mesmo para combater é preciso conhecer aquele ou aquilo que se combate!

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