23 de abr. de 2008
Vai ter sorte assim lá em casa!
Teste de confiança na propaganda.
Saudade dos comerciais da Brastemp em que, sentadinhos num sofá, os “depoentes” olhavam diretamente para os espectadores.
13 de abr. de 2008
Queridos Amigos:
Assisti à minissérie da TV, boa produção nestes dias de mediocridade criativa dos autores, e técnica, dos diretores, de uma forma geral. A história, em si, não vou comentar: no site da emissora tem informações suficientes.
Mas não posso deixar de dizer que o tema o elenco foram as coisas que me atraíram. Está cada vez mais raro ver um numeroso e talentoso elenco, junto, num trabalho interessante e bem produzido. Dá prazer. Acho que em qualquer área, mas não tenho acesso a todas... Quando todos são bons e se afinam, um projeto flui melhor e isso acaba envolvendo os que se beneficiam desta atividade direta ou indiretamente.
Aí entra o tema: a amizade!
A presença dos amigos é de extrema importância: o afeto, o abraço, o beijo. A lembrança é também muito importante, seja por um telefonema, por uma carta, por um e-mail. Porém, o afeto transcende o contato direto ou indireto. Particularmente, tenho descuidado, quanto ao contato, com alguns de meus amigos, mas continuo nutrindo grande estima por cada um. Ainda que de algum modo ausente de suas vidas, sinto-me bastante querido por eles e espero que eles sintam o mesmo de minha parte.
Amigos entram e saem de nossas vidas, fisicamente. As separações, temporárias ou definitivas, são inevitáveis; a amizade, no entanto, deixa marcas profundas no ser. Quando dizemos “gostava tanto de fulana” sobre alguém que já não nos partilha a convivência, na verdade não deixamos de gostar. Continuamos gostando, porque o amor puro e simples transcende o tempo e o espaço. Amigos sinceros se afinam, toleram as deficiências mútuas e se ajudam a crescer. Um bom elenco de amigos só pode resultar num projeto de amizade de muita qualidade.
Então, meus queridos amigos que estejam lendo estas despretensiosas linhas: o meu projeto inclui vocês, ainda que distantes neste tempo-espaço.
Pra frente Brasil II
Associei-o de pronto ao quadro político-social brasileiro destes dias, e fiquei imaginando o que aconteceu para que se esquecesse de tudo aquilo pelo qual muitos lutaram e deram suas vidas e saúde, e concluí que muitos (acho que a maioria) dos que hoje estão em posições de poder público ou ocupando mandatos nas câmaras municipais, assembléias estaduais, congresso e senado federais, já tinham naquela época os anseios de liberdade, contrários aos interesses da ditadura militar. Os mais jovens, principalmente os estudantes, e os adultos, tinham informação suficiente para uma formar sua opinião e tomar uma posição (falo aqui dos que tinham ou poderiam ter uma participação ativa!). Os que ainda eram meninos, como eu, já tinham alguma noção dos excessos que aconteciam no país, tanto da parte dos militares quando da parte de seus opositores mais ferrenhos. Quem era contrário àquela forma de poder e conseguia falar, já não estava no Brasil ou simplesmente, desaparecia. “Subversivos” eram todos aqueles que se opunham declaradamente ao governo, usando palavras ou armas.
Pois bem: a anistia e, posteriormente, as eleições diretas, possibilitaram a chegada ao poder daqueles estudantes e adultos que citei acima, ávidos por liberdade. E o que a maioria deles fez com esta sonhada liberdade? Prosseguiu com a opressão do povo, esta manifesta de várias formas que hoje a mídia pode divulgar às claras. Houve progressos reais, econômicos e políticos, desde então, mas – lamentando por aqueles que um dia se sacrificaram - o “grande” legado da oposição à ditadura militar no Brasil foi a liberdade de expressão. De resto, “tudo como dantes...”
Vejo com bons olhos a pressão dos estudantes da universidade de Brasília pela saída do reitor que se valeu do cargo para viver uma “Dolce vita” à custa da nação (nós!), e acha que tem que ser assim mesmo; e ainda diz que foi eleito, por isso não sai. Se o Collor saiu, por que ele não sairia? Li agorinha que ele se afastou por 60 dias. Provavelmente para ganhar tempo enquanto a mídia não pega algum outro para Cristo e o deixam voltar em paz à sua vida de nababo. Mas não me surpreenderia se, dentro de poucas dezenas de anos, o comportamento de alguns destes estudantes que ocuparam a reitoria seja semelhante ao do tal reitor.
Antes que me contestem, principalmente se forem ligados à classe política, sugiro assistir antes ao filme (só vale se for recentemente!), uma rara belíssima produção do cinema nacional dos anos 80. Depois, opinem. Eu, aviso, dificilmente mudarei minha opinião.
Baby CPM 22
A onda das versões “baby” de personagens de HQ ou programas de TV está presente também na música. Depois de Muppets, Disney eTurma da Mônica, entre outros, surgiu no cenário musical uma versão bebê para o CPM 22: o NX Zero.
Sem ofensas, já que não entro no mérito da qualidade do som e das letras de Di Ferrero e sua turma. A associação caricata que faço é pelo simples fato deles serem mais novos, de terem surgido depois e de fazerem um som extremamente parecido com o CPM, provavelmente sua maior influência.
Por estas razões considero esta versão “baby” totalmente dispensável.
Imagino que os fãs do NX, nascidos há menos tempo que eu não vão concordar, e provavelmente, vão odiar a comparação. Tudo bem, mas antes de me criticar, aguardem só mais um pouco: Somente o tempo de surgir uma outra banda que terá por influências o NX Zero...
Em tempo: Já repararam as semelhanças físicas entre Flausino, do Jota Quest, e Sideral? Pra que ser fâ dos dois? Melhor dizendo, pra que comprar as músicas de um, se já existia o outro? Só um detalhe: Sideral é autor de um dos maiores sucessos da banda de seu irmão!