Um motivo óbvio: nas chamadas do programa Fantástico, não era dito o nome do cantor, provavelmente por que quem redigiu as chamadas não sabia de quem se tratava - uma caso típico de falta de bagagem cultural, ou de cultura geral. Já vi em outras emissoras chamadas deste tipo, mas para falar de artistas bem menos cotados; só para manter certo suspense e garantir alguma audiência com DNAs requisitados por oportunistas.
Outro motivo, talvez ligado ao primeiro, é o esquecimento a que são relegados os maiores talentos da nossa MPB. A mídia explora à exaustão o que está na moda. E faz a moda. Nos programas globais, por exemplo, se revezam Ivetes, Daniéis, Leonardos, Zezés e Lucianos, Claudinhas, Brunos e Marrones e outros descartáveis mais facilmente. Nos programas não globais, funks e pagodes tomam conta. Nas rádios, o predomínio do espaço é o conteúdo evangélico (com todo respeito!), mas também o pagode e o funk; as poucas que tocam músicas "adultas", têm um limitadíssimo repertório, repetindo os mesmos sucessos o dia todo, todos os dias. Eu já enjoei, e prefiro ouvir meus emepetrês.
As exceções: na TV, o programa do raul Gil ainda presta homenagem aos cantores e compositores forçadamente aposentados pelo jabá dos moderninhos, e no rádio, a heroína da resistência aqui do Rio, a MPB FM, embora esta também tenha dificuldade em tocar algo além dos grandes sucessos dos nossos talentosos "esquecidos".
Tenho a impressão de que Belchior encheu-se tanta mediocridade, e como fez numa participação num recente show em Brasília, só vai aparecer quando quiser e, logicamente, onde queiram vê-lo. Não me espantarei se os Zé Ramalhos, os Fagners, os Guilhermes Arantes e alguns outros valorosos da nossa MÚSICA seguirem-lhe o exemplo.
Bom, o que tenho de mais animador para vocês, esquecidos e seus fãs, é dizer que as lonas cuturais (ainda) podem recebê-los de portas abertas.
Outro motivo, talvez ligado ao primeiro, é o esquecimento a que são relegados os maiores talentos da nossa MPB. A mídia explora à exaustão o que está na moda. E faz a moda. Nos programas globais, por exemplo, se revezam Ivetes, Daniéis, Leonardos, Zezés e Lucianos, Claudinhas, Brunos e Marrones e outros descartáveis mais facilmente. Nos programas não globais, funks e pagodes tomam conta. Nas rádios, o predomínio do espaço é o conteúdo evangélico (com todo respeito!), mas também o pagode e o funk; as poucas que tocam músicas "adultas", têm um limitadíssimo repertório, repetindo os mesmos sucessos o dia todo, todos os dias. Eu já enjoei, e prefiro ouvir meus emepetrês.
As exceções: na TV, o programa do raul Gil ainda presta homenagem aos cantores e compositores forçadamente aposentados pelo jabá dos moderninhos, e no rádio, a heroína da resistência aqui do Rio, a MPB FM, embora esta também tenha dificuldade em tocar algo além dos grandes sucessos dos nossos talentosos "esquecidos".
Tenho a impressão de que Belchior encheu-se tanta mediocridade, e como fez numa participação num recente show em Brasília, só vai aparecer quando quiser e, logicamente, onde queiram vê-lo. Não me espantarei se os Zé Ramalhos, os Fagners, os Guilhermes Arantes e alguns outros valorosos da nossa MÚSICA seguirem-lhe o exemplo.
Bom, o que tenho de mais animador para vocês, esquecidos e seus fãs, é dizer que as lonas cuturais (ainda) podem recebê-los de portas abertas.
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