Quando jovem , ouvia falar em "imprensa marrom" e em jornais que, espremidos fossem, escorreriam sangue...
Estudando ética na comunicação, descobri que a imprensa séria mostra e narra os fatos buscando preservar o espectador/leitor de detalhes que possam chocar ou causar repulsa no público.
Hoje, assistindo telejornais conceituados, não vejo tais imagens, mas ouço os detalhes sórdidos que, de certo modo me chocam, e considero desnecessários na informação, já que não tive qualquer intimidade com as vítimas, nem sou investigador/delegado/policial ou coisa parecida, que cuidem do caso.
"Fulano foi assassinado, e teve a garganta cortada por um estilete."
(bastaria "Fulano foi assassinado." para se entender.
"A pedra esmagou a cabeça da vítima."
(que tal "Uma pedra atingiu a vítima."?)
"Quando o socorro chegou, a faca ainda estava cravada no peito da mulher."
("A mulher morreu em consequência de uma facada")
"Na queda, o corpo se espatifou contra o solo."
(bastaria dizer o vitimado não resistiu à queda.)
Certamente, há casos em que algum detalhe é indispensável para se enternder o que houve:
"... O menino ficou preso no cinto de segurança, do lado de fora do carro, durante a fuga dos bandidos,e não resistiu as ferimentos."
(dizer que ele foi arrastado por vários quilômetros e que tipos de ferimentos sofreu antes ou depois de morrer, é totalmente dispensável.)
Será sério este tipo de jornalismo? Como serão as reuniões de pauta nas redações, em que se escolhem as principais notícias a publicar/apresentar? Será que as que têm detalhes sórdidos têm a prioridade? Serão estes jornalistas uns sádicos?
Veja logo mais, num jornal nacional qualquer.
Estudando ética na comunicação, descobri que a imprensa séria mostra e narra os fatos buscando preservar o espectador/leitor de detalhes que possam chocar ou causar repulsa no público.
Hoje, assistindo telejornais conceituados, não vejo tais imagens, mas ouço os detalhes sórdidos que, de certo modo me chocam, e considero desnecessários na informação, já que não tive qualquer intimidade com as vítimas, nem sou investigador/delegado/policial ou coisa parecida, que cuidem do caso.
"Fulano foi assassinado, e teve a garganta cortada por um estilete."
(bastaria "Fulano foi assassinado." para se entender.
"A pedra esmagou a cabeça da vítima."
(que tal "Uma pedra atingiu a vítima."?)
"Quando o socorro chegou, a faca ainda estava cravada no peito da mulher."
("A mulher morreu em consequência de uma facada")
"Na queda, o corpo se espatifou contra o solo."
(bastaria dizer o vitimado não resistiu à queda.)
Certamente, há casos em que algum detalhe é indispensável para se enternder o que houve:
"... O menino ficou preso no cinto de segurança, do lado de fora do carro, durante a fuga dos bandidos,e não resistiu as ferimentos."
(dizer que ele foi arrastado por vários quilômetros e que tipos de ferimentos sofreu antes ou depois de morrer, é totalmente dispensável.)
Será sério este tipo de jornalismo? Como serão as reuniões de pauta nas redações, em que se escolhem as principais notícias a publicar/apresentar? Será que as que têm detalhes sórdidos têm a prioridade? Serão estes jornalistas uns sádicos?
Veja logo mais, num jornal nacional qualquer.
Melhor desligar a TV...
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