Claro que fiquei a pensar como os mais antigos se viravam sem TV, Internet, geladeira, microondas... Luz elétrica, enfim.
(No total, foram 16 horas sem energia elétrica, num trecho de minha rua (minha casa incluída) após a tempestade deste domingo e alguns curtos-circuitos* na rede elétrica, 10/02. Das 03:00 às 8:30 ainda pudemos contar com o ventilador para amenizar o calor ou espantar os mosquitos menos insistentes.)
Ficamos à luz de velas, eu basicamente sem saber o que fazer para passar o tempo. Conversamos um bocado, minha mãe tentando lembrar (após os AVC e AVE já sofridos) como era ao tempo dela criança e quando já tinha filhos (eu, mais novo, já passei dos 40...). Quando criança, havia o rádio a pilha, o lampião; se dormia e acordava cedo. No início da vida de casada, a energia vinha da casa de uns vizinhos (uma das primeiras casas da região onde mora até hoje), distante uns cem metros, se medido em linha reta; hoje o fio teria que dar algumas voltas, triplicando essa distância. Depois comprou um gerador, segundo ela. Logicamente, não lembro de nada disso: ou ainda não nascera, ou era muito miúdo.
Concordo que numa eventual falta de luz, principalmente em relação à TV e, particularmente, num domingo, não se perde muita coisa. O problema é o raio do hábito quando se está em casa e não se pode sair. Aproveitei um pouco desse tempo para ler um pouco: alguns capítulos de “Contos e Apólogos”, obra mediúnica do Irmão X (pseudônimo de Humberto de Campos, um de meus autores favoritos) via Chico Xavier. Para um viciado em televisão e dependente de Corel e Photoshop como eu, a falta de luz é um transtorno. Mas uma leitura dessas cai muitíssimo bem, trazendo uma outra energia, que serve para renovar a alma, principalmente nos dias conturbados em que vivemos. A primeira luz faz muita falta, mas esta segunda, com L “caixa-alta” é totalmente imprescindível.
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