21 de ago. de 2008

Na hora de votar... II

Parafraseando episódio de “Bob Esponja”, encontrar um candidato à altura do meu voto é tarefa bem mais difícil que “achar uma palha num agulheiro”.

Agradeço os comentários das postagens anteriores, e aproveito para esclarecer quatro coisas:

1ª) Concordo plenamente que falta educação, no sentido de instrução, a muitos de nossos políticos, talvez especializada. Mas creio que a educação principal que falta, não só a eles, mas à maioria dos brasileiros, é aquela adquirida no próprio lar, a soma de valores morais e sociais que deveria ser a eles transmitida pelos seus progenitores ou responsáveis, desde a infância. Eu, por exemplo, fui educado a não jogar lixo no chão. Hoje, ando nas ruas e vejo muitas crianças sujando a rua sem qualquer repreensão ou bom exemplo de seus responsáveis. Aprendi também a respeitar as outras pessoas, principalmente as mais humildes, coisa que, se um político não aprendeu com seus pais, não o fará com seus eleitores, ainda que tenha sido instruído na Sorbonne.

2ª) Votarei para prefeito, mesmo sem meu candidato estar bem colocado nas pesquisas. Ainda tenho alguma esperança, e no caso da política, creio que algumas iniciativas tenham que partir “de cima para baixo”.

3ª) Voto nulo para vereador, como já deixei claro antes, inclusive pela razão acima; e

4ª) Não considero o voto nulo uma forma de omissão, mas uma forma democrática e legítima de protesto contra o saco de farinha que nos oferecem. O que considero omissão é não comparecer para votar por vontade própria (sem levar em conta a obrigatoriedade – que eles chamam dever cívico – e as conseqüências dessa ausência voluntária para o eleitor).

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