Aproxima-se a Copa do Mundo e a imprensa vem com os mesmos papos de sempre: Espanha e Portugal são fortes candidatos ao título. Creio que a imprensa brasileira somente repete o que seus colegas europeus dizem.
A Espanha, desde que me conheço por gente, nunca chegou perto do título. Portugal, idem. Vencer ou jogar muito bem a Eurocopa não é determinante para o sucesso no Mundial. Da mesma forma, a Copa América não é garantia de que o vencedor ou o vice vão figurar na final da Copa do Mundo (olha que incluí o vice, hein!). Curioso é que isso também acontece por aqui: enaltecidos pela imprensa local no campeonato carioca, os grandes Botafogo, Vasco, Flamengo e Fluminense têm sido meros coadjuvantes no Brasileirão, com esporádicas exceções.
É possível concluir que entre os jornalistas esportivos também há fanáticos torcedores, e que as notícias empolgantes são as que vendem mais jornais. Conclui-se, também, que muitos brasileiros ainda têm o velho hábito de achar que tudo que vem de europeus e norte-americanos é melhor do que o que temos aqui, embora exportemos para eles. Isso explicaria, acho, o sucesso internacional de brasileiros como Rivaldo, Adriano e afins, e de europeus como Zidane, Cristino Ronaldo e similares. Nenhum deles, a meu ver, estão acima da média (alguns, até abaixo dela!). Craques, mesmo dá para contar a dedo. Dos que vi em video-tapes, aos que vejo hoje, ao vivo, só reconheço: Pelé, Garrincha, Zico, Maradona e Romário. Poucos outros merecem alguma citação, mais pelo evidente prazer em jogar futebol, menos pela irregularidade de suas carreiras: Ronaldinho Gaúcho e Tévez. Promessas? Robinho. Só. Nenhum europeu, né? Nada contra eles, mas até agora nenhum deles me convenceu, nem me empolgou.
Curiosa analogia: A Fórmula Um, por alguns anos, viu sua audiência despencar na TV brasileira, quando só um piloto, sem adversários nem carros à altura, ganhava as corridas e os títulos. Foram sete temporadas com o locutor tentando convencer o espectador que a competição estava empolgante. Puro enfado.
A Espanha, desde que me conheço por gente, nunca chegou perto do título. Portugal, idem. Vencer ou jogar muito bem a Eurocopa não é determinante para o sucesso no Mundial. Da mesma forma, a Copa América não é garantia de que o vencedor ou o vice vão figurar na final da Copa do Mundo (olha que incluí o vice, hein!). Curioso é que isso também acontece por aqui: enaltecidos pela imprensa local no campeonato carioca, os grandes Botafogo, Vasco, Flamengo e Fluminense têm sido meros coadjuvantes no Brasileirão, com esporádicas exceções.
É possível concluir que entre os jornalistas esportivos também há fanáticos torcedores, e que as notícias empolgantes são as que vendem mais jornais. Conclui-se, também, que muitos brasileiros ainda têm o velho hábito de achar que tudo que vem de europeus e norte-americanos é melhor do que o que temos aqui, embora exportemos para eles. Isso explicaria, acho, o sucesso internacional de brasileiros como Rivaldo, Adriano e afins, e de europeus como Zidane, Cristino Ronaldo e similares. Nenhum deles, a meu ver, estão acima da média (alguns, até abaixo dela!). Craques, mesmo dá para contar a dedo. Dos que vi em video-tapes, aos que vejo hoje, ao vivo, só reconheço: Pelé, Garrincha, Zico, Maradona e Romário. Poucos outros merecem alguma citação, mais pelo evidente prazer em jogar futebol, menos pela irregularidade de suas carreiras: Ronaldinho Gaúcho e Tévez. Promessas? Robinho. Só. Nenhum europeu, né? Nada contra eles, mas até agora nenhum deles me convenceu, nem me empolgou.
Curiosa analogia: A Fórmula Um, por alguns anos, viu sua audiência despencar na TV brasileira, quando só um piloto, sem adversários nem carros à altura, ganhava as corridas e os títulos. Foram sete temporadas com o locutor tentando convencer o espectador que a competição estava empolgante. Puro enfado.
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