1 de jun. de 2010

Eu não sabia...

Falsos médicos e escolas sem registro no Ministério da Educação, só para citar alguns, seguem fazendo vítimas pelo país. Tudo poderia ser evitado com alguns poucos cliques, em simples consultas aos órgãos responsáveis pelos registros de profissionais e empresas. É inadmissível que um hospital ou clínica, por exemplo, contrate um falso profissional já que, para exercer a profissão, ele tem que estar registrado no conselho de medicina, o que pode ser facilmente confirmado por este conselho, na Internet. Em qualquer lan house no país se acessa a Internet.

Estamos conectados ao mundo; mas, lamentavelmente, não conseguimos conectar com nossa própria inteligência e bom senso. Esta acomodação com relação aos assuntos mais importantes para o dia-a-dia, por outro lado, revela uma outra face da massa de internautas brazucas: há uma intensa disposição em participar ativamente, nas comunidades virtuais, de fóruns como "Faz a cena do beijo ou chama o dublê???", "Vc ja viu essa pessoa aí de cima?" ou "Rubro-negros na comunidade!!!" (estes são apenas alguns dos mais movimentados).

Não é uma condenação ao entretenimento: É um convite ao melhor aproveitamento do tempo e dos recursos que temos ao nosso alcance, sem muito esforço; é importante - e possível - esta conciliação.
Quando alguém, hoje, diz "Eu não sabia...", das duas uma: ainda não teve acesso a deteminada informação (estamos sempre aprendendo alguma coisa), ou está tentando justificar sua falta de interesse em conhecer algo que precisava saber, mesmo ante a possibilidade da perda do emprego, da reputação, do amor, da saúde ou da vida.
O interesse é justamente o que nos movimenta, nos faz aprender, crescer; o grande desafio para cada um de nós é determinar a diferença e estabelecer o equilíbrio entre o conhecimento útil e o fútil.
Se você leu e compreendeu este texto, já tem idade e maturidade suficiente para reconhecê-los, utilizar bem seu tempo e recursos, e, obviamente, reduzir os riscos de cair em armadilhas destinadas aos incautos ou ingênuos.

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