31 de out. de 2010

A terceira chance


Para Dilma, a presidente eleita do Brasil neste 31 de outubro, é uma oportunidade de entrar para a história do país, não somente por se tornar a primeira mulher no cargo mas, principalmente, para dar (ou manter) à nação o rumo que os brasileiros esperam. Para todos os brasileiros, e não somente para alguns privilegiados que não se importam em saber se outros podem ou não ter pão à mesa para alimentar seus filhos.
Se ela aproveitar bem esta oportunidade, pode vir a merecer uma segunda chance, já que a legislação o permite.

Para o PT, seu partido, esta é a terceira chance. Já teve a segunda, com a reeleição de Lula; mas se desprezar os erros do passado recente - alvo de tantas críticas tanto da oposição quanto de seus aliados - corre o risco de passar para a história como a maior decepção política dos últimos tempos. Ocupar o poder por tanto tempo, promovendo crescimento aquém do anunciado (e esperado pelo povo), deslumbrando seus integrantes e favorecendo novos e maiores escândalos de corrupção, não só não credenciará o partido para eleger um próximo governante-mor, como o enfraquecerá diante de seus eleitores, e uma queda será inevitável.

Desejo (acho que todos nós desejamos, né?) sucesso para os vencedores nesta eleição, e que honrem seus mandatos. Ou, como aprendi, no blog de uma querida amiga: "Recte Rempublican Gerere" (inscrição em latim, na bandeira do estado do Rio de Raneiro,  que significa "Gerir a coisa pública com retidão").

Um comentário:

  1. Querido,
    gostei muito da postagem.
    E espero, como acho que esperam todos os brasileiros, que este governo honre com os princípios democráticos que fundamentam a repartição dos poderes e a concessão de tamanha responsabilidade nas mãos de um único brasileiro.
    Beijos

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