A mulher desce do carro, e diríge-se à uma funcionária, caixa do pequeno mercado.
- Me empresta uma caneta?
A funcionária empresta a caneta, e a mulher vai até o carro, onde escreve alguma coisa. A caixa parece incomodada, não sei se com o risco de perder a caneta ou com a falta de educação da mulher, que ao retornar e devolver a caneta, simplesmente diz:
- Aqui a caneta, ó.
E adentra o mercado com seus acompanhantes.
Percebi que eu, cliente em compras, também tinha ficado incomodado. O motivo real, meu e da funcionária, foi o desprezo da tal mulher por um outro ser humano, expresso simplesmente na ausência de curtíssimas frases como "por favor" e "obrigado".
- Me empresta uma caneta?
A funcionária empresta a caneta, e a mulher vai até o carro, onde escreve alguma coisa. A caixa parece incomodada, não sei se com o risco de perder a caneta ou com a falta de educação da mulher, que ao retornar e devolver a caneta, simplesmente diz:
- Aqui a caneta, ó.
E adentra o mercado com seus acompanhantes.
Percebi que eu, cliente em compras, também tinha ficado incomodado. O motivo real, meu e da funcionária, foi o desprezo da tal mulher por um outro ser humano, expresso simplesmente na ausência de curtíssimas frases como "por favor" e "obrigado".
Como eu não compro barulhos alheios, só me imaginei no lugar da caixa, dizendo ironicamente: - De nada, senhora. Foi um prazer!
Já gastei muito comprando briga alheia. Ganhei e perdi. Hoje não sei se vale o esforço...
ResponderExcluirQuerido,
ResponderExcluirinfelizmente, educação virou "acessório" e, mais infelizmente, ainda, não encontra-se a venda "nas melhores casas do ramo".
Bjs