Emissora de TV mais uma vez imita a principal concorrente, ao incorporar à sua programação um lema de extinto programa humorístico desta última: "Jornalismo mentira, humorismo verdade".
Ao noticiar a morte do humorista Amin Khader - desmentida horas depois pelo próprio Amin, na emissora - sem qualquer apuração do fato em seus principais programas matinais, deixa ao público a dúvida: Quem lançou o boato, e por que motivo? David Brazil foi apontado como o divulgador da pegadinha, e apontou uma sobrinha de Amin como a autora. Isso ainda vai dar "pano pra manga" nas revistas e sites 'especializados'. Colegas de Amin choravam a morte do humorista, promoter e repórter nos programas, transmitidos ao vivo.
Mas, numa análise mais profunda, cabe questionar:
Até que ponto este boato afeta a credibilidade da emissora, de seus programas jornalísticos e de seus repórteres e apresentadores?
Teria sido uma estratégia de marketing empresarial (vale tudo pela audiência!) ou pessoal (do próprio Amin ou de david Brazil)?
Lamento, mas não tenho estas respostas.
Posso afirmar, no entanto, quem sairia perdendo:
Os jornalistas envolvidos - principalmente a equipe de reportagem que nao apurou os fatos. Sairia, porque, embora não se possa afirmar que o boato foi uma estratégia de marketing da empresa, provavelmente seus possíveis efeitos negativos serão diluídos em pouquíssimo tempo (o povo tem memória muito curta).
E quem realmente sai perdendo:
A imprensa e os cursos de Jornalismo do país, de um modo geral (ambos já vêm perdendo qualidade, força e importância nos últimos anos). Seus opositores se aproveitam de fatos como este para desacreditar cada vez mais o importante serviço prestado pelos profissionais de comunicação. Todo cuidado, então, é pouco, não só pelo aspecto social, mas pelo financeiro: baixa qualificação e qualidade de serviço implicarão inevitavelmente em salários mais baixos no mercado...
Ao noticiar a morte do humorista Amin Khader - desmentida horas depois pelo próprio Amin, na emissora - sem qualquer apuração do fato em seus principais programas matinais, deixa ao público a dúvida: Quem lançou o boato, e por que motivo? David Brazil foi apontado como o divulgador da pegadinha, e apontou uma sobrinha de Amin como a autora. Isso ainda vai dar "pano pra manga" nas revistas e sites 'especializados'. Colegas de Amin choravam a morte do humorista, promoter e repórter nos programas, transmitidos ao vivo.
Mas, numa análise mais profunda, cabe questionar:
Até que ponto este boato afeta a credibilidade da emissora, de seus programas jornalísticos e de seus repórteres e apresentadores?
Teria sido uma estratégia de marketing empresarial (vale tudo pela audiência!) ou pessoal (do próprio Amin ou de david Brazil)?
Lamento, mas não tenho estas respostas.
Posso afirmar, no entanto, quem sairia perdendo:
Os jornalistas envolvidos - principalmente a equipe de reportagem que nao apurou os fatos. Sairia, porque, embora não se possa afirmar que o boato foi uma estratégia de marketing da empresa, provavelmente seus possíveis efeitos negativos serão diluídos em pouquíssimo tempo (o povo tem memória muito curta).
E quem realmente sai perdendo:
A imprensa e os cursos de Jornalismo do país, de um modo geral (ambos já vêm perdendo qualidade, força e importância nos últimos anos). Seus opositores se aproveitam de fatos como este para desacreditar cada vez mais o importante serviço prestado pelos profissionais de comunicação. Todo cuidado, então, é pouco, não só pelo aspecto social, mas pelo financeiro: baixa qualificação e qualidade de serviço implicarão inevitavelmente em salários mais baixos no mercado...
Infelizmente,as pessoas tem se mostrado pouco interessadas em honrar o nome da sua profissao,seja ela qual for e em qqer area..vejo isso todos os dias..isso enfraquece as classes,tira a credibilide,fere a dignidade de cada categoria..mas quem se importa? Poucos..Coisas sérias viram brincadeira,mexer com o sentimento dos outros é piada..enfim,falta de respeito de todo tipo..e continuamos indo pro ralo,como profissionais,cidadãos,nação,país..
ResponderExcluirAmir quem? Por essas e outras minha TV continua desligada...
ResponderExcluirBete, concordo. Isso é parecido com um time de futebol em que um ou dois jogadores não estão nem aí para o time, e o técnico os mantém em campo mesmo assim. Mesmo que não contagiem os outros com sua falta de vontade, vão atrapalhá-los, e o melhor resultado que poderão conseguir é o empate.
ResponderExcluirBruno, fora o mico dos apresentadores - colegas do "morto" - chorando ao vivo em rede nacional na TV por sua "morte", acho que nem o emprego dos repórteres negligentes foi ameaçado. Isso se não foi tudo uma armação da emissora por audiência. Memo assim, o público povão nem ligaria pra isso.
O Wagner Montes se saiu com esta, depois: - Ficamos tristes à toa. O cara não morreu.
Claudio, um dia vou conseguir me livrar desse vício! Você não está perdendo nada, meu amigo.