2 de jun. de 2011

Educação Financeira nas escolas

"Pesquisa: educação financeira aumenta autonomia dos jovens em relação ao dinheiro"
"Os estudantes que têm aulas de educação financeira nas escolas apresentam uma maior autonomia para lidar com o dinheiro, de acordo com uma pesquisa do Banco Mundial, efetuada com alunos de escolas públicas participantes da primeira fase do programa piloto de educação financeira da Enef (Estratégia Nacional de Educação Financeira), patrocinado pela BM&F Bovespa."

(Yahoo! Notícias)

Sobre a notícia acima, li alguns comentários bastante equivocados. Um deles defendia que a educação financeira 'começa em casa', e que isso não deveria ser tarefa da escola; o outro, ao contrário, incentivava este ensino, porém defendia a exclusão dos ensinos de português e matemática.

Fatos: os brasileiros cada vez se endividam mais, assim como cada vez mais falam mal e escrevem pior ainda.

Educação começa em casa, sem dúvida, mas quando esta inexiste ou é insuficiente, a escola pode complementar. Obviamente, o aluno - de qualquer idade, precisa entender que a informação que receberá terá importância e reflexos para toda sua vida. Isso é o que realmente faz falta: a conscientização de que toda informação aprendida e apreendida pelo indivíduo fará a diferença entre ser bem-sucedido (não necessariamente 'rico') ou passar a vida endividado.
Parar com português e matemática não é solução, mas agravamento do problema. A matemática, no entanto, pode e deve ser complementada com a educação financeira, o que ajudaria a dar sentido ao aprendizado da propria matemática, rejeitada pela maior parte dos alunos desde que me conheço por gente.
O Brasil está crescendo economicamente, mas será por pouco tempo se a base não estver bem sedimentada, o que significa que cada cidadão deve ter pleno controle sobre suas fontes de renda e seus gastos. E sem toda a educação possível neste sentido, aí sim, não haverá sucesso algum, nem o individual, nem o coletivo.

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