2 de jun. de 2011

A normalidade, para uns e outros... Parte II

Em uma postagem minha de 23/03/2010 intitulada "A normalidade, para uns e outros...", comentei sobre declarações de um goleiro do flamengo - encarcerado tempos depois por acusação de assassinato ou desaparecimento da mãe de seu filho - defendendo um colega que teria agredido a namorada, considerando o fato como normal.

Pois agora, coincidentemente, outro goleiro do mesmo time fez uma outra declaração do tipo. Numa disputa de bola num treino, um dos colegas dele agrediu outro com uma cotovelada no rosto, e o tal goleiro saiu em defesa da atitude violenta:
"...é lance de jogo, pode acontecer no treino. Vão dizer: ‘Ah, o fulano bateu no cicrano’. Não adianta querer criar problema com uma coisa que acontece todo dia. Se realmente bateu, o futebol é um esporte de contato."

Ou eu estou desatualizado com relação às regras do futebol, ou 'esporte de contato' pressupõe e admite agressão injustificada entre colegas de trabalho (o que eu também desconheço). Para mim, isso pode atéacontecer, como realmente acontece, mas não é esporte, e muito menos, futebol.

A continuar assim, o flamengo perderá outro goleiro...

2 comentários:

  1. a banalização da violência é que permite que ela aconteça como algo normal,qdo na verdade deveria ser considerada sempre uma ''anormalidade'',seja em um jogo,seja na vida.

    ResponderExcluir

Obrigado por seu comentário. Concordando ou não com ele, provavelmente nos será útil, de alguma forma.