Um atropelamento, seguido de outro. Uma só vítima, um pequeno gato s.r.d. preto. Quem se importa? Os atropeladores? Não, mas Juliana, que não só providencia o socorro, como acompanha o bichano até o hospital, juntamente com uma amiga.
Na minha racionalidade habitual, pensei: é só um gato de rua; no lugar dela, eu deixaria para que alguém mais envolvido com as causas veterinárias o socorresse (desde que não fosse eu o atropelador, claro!).
Para completar, a inexperiência a fez levar o felino para a Policlínica-Escola de Veterinária de uma grande universidade particular, com campus em Vargem Grande, que diz prestar serviço à comunidade, mas cobra como se fosse uma clínica particular qualquer. Inexperiência porque o atendimento poderia ter sido feito em outras entidades por um valor bem menor, como na SUIPA , no hospital veterinário da UFRRJ ou na Unidade Municipal de Medicina Veterinária da prefeitura carioca. A conta, bastante salgada, aflorou em todos da família o mesmo pensamento: “Se o gato ainda fosse de estimação...”. Querendo ou não, havia o compromisso, cuja não quitação acarretaria num processo movido pela tal universidade (coisa que nem assusta tanto hoje em dia, convenhamos).
Preocupei-me também com o fato de Juliana estar se tornando uma daquelas pessoas que amam excessivamente os animais, a ponto de abrir mão da convivência com a família e os amigos para ficar com os bichos. Respeito quem faça isto, mas como disse, entendo ser um excesso e, como tal, algo patológico e passível de tratamento.
Bem, como disse acima, minha racionalidade limitou minha visão para o que realmente merecia atenção: Juliana, além de ter a coragem de fazer o que a maioria de nós teria evitado fazer, ao socorrer um animal de rua “qualquer”, resolveu honrar sua parte da dívida contraída, mesmo com dificuldade para pagar. Simplificando: ela agiu com o coração, fez o que era ‘certo’, e assumiu as consequências de seu ato. Merece ser qualificada, e não criticada, por isso.
Estou orgulhoso de você, sobrinha querida! Resolvi tornar público o meu respeito e admiração (ainda maiores) por você.
Ah, o "Pretinho" foi operado, já teve alta e até arranjou uma enfermeira para adotá-lo.
Na minha racionalidade habitual, pensei: é só um gato de rua; no lugar dela, eu deixaria para que alguém mais envolvido com as causas veterinárias o socorresse (desde que não fosse eu o atropelador, claro!).
Para completar, a inexperiência a fez levar o felino para a Policlínica-Escola de Veterinária de uma grande universidade particular, com campus em Vargem Grande, que diz prestar serviço à comunidade, mas cobra como se fosse uma clínica particular qualquer. Inexperiência porque o atendimento poderia ter sido feito em outras entidades por um valor bem menor, como na SUIPA , no hospital veterinário da UFRRJ ou na Unidade Municipal de Medicina Veterinária da prefeitura carioca. A conta, bastante salgada, aflorou em todos da família o mesmo pensamento: “Se o gato ainda fosse de estimação...”. Querendo ou não, havia o compromisso, cuja não quitação acarretaria num processo movido pela tal universidade (coisa que nem assusta tanto hoje em dia, convenhamos).
Preocupei-me também com o fato de Juliana estar se tornando uma daquelas pessoas que amam excessivamente os animais, a ponto de abrir mão da convivência com a família e os amigos para ficar com os bichos. Respeito quem faça isto, mas como disse, entendo ser um excesso e, como tal, algo patológico e passível de tratamento.
Bem, como disse acima, minha racionalidade limitou minha visão para o que realmente merecia atenção: Juliana, além de ter a coragem de fazer o que a maioria de nós teria evitado fazer, ao socorrer um animal de rua “qualquer”, resolveu honrar sua parte da dívida contraída, mesmo com dificuldade para pagar. Simplificando: ela agiu com o coração, fez o que era ‘certo’, e assumiu as consequências de seu ato. Merece ser qualificada, e não criticada, por isso.
Estou orgulhoso de você, sobrinha querida! Resolvi tornar público o meu respeito e admiração (ainda maiores) por você.
Ah, o "Pretinho" foi operado, já teve alta e até arranjou uma enfermeira para adotá-lo.
Querido Edu,
ResponderExcluirde rua ou de estimação, aquele bichano é um ser vivo que, fragilizado pelo atropelamento, precisava de ajuda. Independentemente de ser um gato de rua, um cão de raça ou uma pessoa (com ou sem pedrigree), a Juliana protegeu e ajudou um ser vivo em dificuldade.
Parabéns à sua sobrinha!
Bjs,
Ju
Pois é, Ju Foch. Eu me disse insensível e que talvez tivesse virado para o lado e seguido meu caminho. Mas não me lembro de ter vivido uma situação dessas especificamente com animais, e nao sei realmente como eu agiria; com relação a humanos, já participei de um ou outro socorro a pessoas vitimadas na rua, mas nunca me senti (ou me coloquei como) protagonista do auxílio.
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