O segundo que vi, “Inesquecível”, tirando o fato de ser com a Guilhermina Guinle (não vou falar sobre ela!), pode ser esquecido sem problemas.
O primeiro, “Não por acaso” é que me surpreendeu, já que eu não tinha nenhuma expectativa para o filme; não li a sinopse, como costumo fazer, e achei mesmo que poderia ser chato, mas em se tratando de filmes, gosto de correr riscos...
A história é muito original: ambientada em Sampa, mostra os diferentes, porém limitados, “mundinhos sem graça” em que vivem os dois protagonistas, que não se conhecem, mas cujos destinos são alterados por um único e trágico acidente de trânsito. As perdas humanas decorrentes deste acidente, ironicamente, apresentam-lhes novas oportunidades, tanto para superar as perdas sofridas como para conhecerem mundos diferentes daqueles em que viveram até então, quase que obrigando-os a se desligarem de seus passados vazios de sentido e reescrevem suas novas e felizes histórias.
Aparentemente denso e triste –o clima cinzento da arquitetura paulistana predomina- o filme é tratada com muita leveza e um agradável e sutil otimismo; diria até certa ingenuidade. O elenco afinadíssimo passa a emoção na dose certa, dos mais experientes e conhecidos atores aos mais jovens e, acredito promissores.
Quanto ao final, é um final feliz*, daqueles que fazem a gente deixar o cinema imaginando o que acontecerá com os personagens daí em diante...
Há uma página oficial do filme na Internet, com muito mais detalhes. Vale checar. Preferencialmente, depois de assisti-lo.
(*) Para roteiristas, final feliz é o que resolve bem uma história, mesmo que seja a morte inesperada do protagonista. (Não é o caso deste filme!)
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