Sinal de nobreza: O Rei do futebol, atleta do século passado, sempre tratou a bola com muito respeito. E soube quando parar.
Outro, argentino, genial por sinal, tentou a majestade, mas, que droga, ficou pelo caminho.
Difícil substituir o Rei. Deram um jeitinho de tentar driblar a importância do Negão: criaram um Fenômeno e até mesmo um Imperador. -Agora, vai!
Não foi. A nação, representada inclusive por um homônimo Rei, o da música, curvou-se, literalmente, ante o “espetáculo” ocasional de um outro candidato a Rei, um francês, que, embora sabendo exatamente quando ia parar - brincando inclusive de coroar o Fenômeno –, mostrou-se aquém da nobreza por não saber perdoar o inimigo italiano no momento da consagração.
O tal homônimo do Rei da música ficou sem saber o momento de parar. Ou de lutar, como seus companheiros do exército verde-amarelo. “Ordens do comandante”, diria ele no Show da Vida.
A impressão que se tem é que os mais majestosamente adjetivados heróis do futebol estão muito satisfeitos com o que já conquistaram ou com o que ainda podem conquistar pessoalmente, mas, curiosamente, nos seus planos não mais está incluída aquela a quem eles realmente devem tudo, principalmente respeito: a bola.
Edu Corrêa. Publicitário, indignado, mas não surpreso com o escrete canalhinho.
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